Liga das Engenharias UNICAMP
O Histórico da FEC
(Faculdade de Engenharia de Campinas)
Em 1967 nascia em Campinas, no espaço onde hoje fica o culto a ciência, a FEC (faculdade de Engenharia de Campinas) esta contava na época com os departamentos de engenharia civil, química, elétrica e mecânica. A FEC era representada por uma atlética e um centro acadêmico único AAAFEC e o CABS respectivamente. As faculdades de Eng. Agrícola e de alimentos foram idealizadas ainda na década de sessenta mas foram formadas apenas em setenta. Estas surgiram pela iniciativa do prof. Doutor Zeferino Vaz fundador da Unicamp e foram as primeiras engenharias a possuírem seu prédio na UNICAMP.
Com a transferência da FEC para o campus da unicamp no final da década de setenta inicia-se o processo de separação de seus departamentos (Civil,Química,Elétrica e Mecânica) centros acadêmicos e das atléticas contudo a AAAFEC ainda resiste a separação até o inicio da década de noventa. A AAAFEC representou a ENGENHARIA UNICAMP em campeonatos internos da unicamp e campeonatos externos contra a Usp e a Puccamp entre outras.
A mais expressiva das competições foi certamente o USP - UNICAMP disputado em mais de dez edições. As varias faculdades, tanto da UNICAMP com da Usp, disputavam separadamente esta competição. Dentre as atléticas da Unicamp que participaram dessa competição a que mais se destacou foi a AAAFEC. Sempre entre a três primeiras colocadas a AAAFEC tornou –se ao lado das atléticas da Poli e da MedUsp uma da maiores forças esportivas do estado.
A documentação não explica direito em que ponto estes campeonatos foram extintos nem porque a AAAFEC cessou sua atividade no final da década de oitenta, mas o fim do incentivo fornecido pelo governo estadual aos campeonatos e a separação dos C.A.s e das atléticas da UNICAMP que se acentuou nesse período foram certamente os maiores responsáveis pelo seu fim. A AAAFEC sobreviveu até 92 quando sua sala e documentos foram passadas a AAAFEQ que guardou parte de sua história até 97. No final de 97 a UNICAMP resolveu transformar a antiga sala da AAAFEC que ficava no ciclo básico em sala do café dos funcionários.
Disputas internas marcam a década de noventa
No final dos anos noventa as atléticas que representavam as engenharias Química, Elétrica, Civil, Alimentos Agrícola e Mecânica disputavam apenas os campeonatos internos organizados pela LAU (liga das atléticas da Unicamp).
Sempre foi um anseio geral, principalmente entre os atletas, que as faculdades de engenharia pudessem participar de campeonatos externos e que pudéssemos organizar campeonatos fora de Campinas.
O grande problema para a concretização desse ideal era o mesmo que havia divido as atléticas e que colocava em risco as próprias competições internas (interanos e intercursos), a disputas entre os vários anos e as diferentes atléticas. Praticamente todas as faculdades e todos os esportes tinham as suas “panelinhas”, normalmente formada por veteranos e membros das atléticas. Esses cartéis acabavam por minar a principal meta do esporte, a integração. Esses grupos determinavam os times a serem inscritos nas competições e tornavam disputas pessoais e conflitos comuns aos esportes coletivos, em brigas entre as atléticas e até mesmo entre os anos.
Em contraponto a desorganização interna das atléticas e da LAU havia uma política da FEF de formação das “Equipes da UNICAMP”. A FEF manteve até final de 1999 uma política de criação, treinamento e manutenção dos times da UNICAMP, esses times possuíam atletas de todas faculdades em praticamente todos os esportes (atletismo, hand, natação, vôlei, basquete, futebol, etc...). Os times que recebiam treinamento de alunos e professores da FEF representavam a UNICAMP em competições esportivas entre universidades. Essas competições eram realizadas com as melhores faculdades do estado e os times eram constituídos em sua maioria por atletas das engenharias. Os atletas recebiam um treinamento invejável e as equipes montadas figuravam entre as mais fortes do estado.
Os problemas da LAU que só cresceram na década de noventa atingiram seu ápice entre 1996 e 1998, quando as brigas nas quadras e a incoerência dos representantes dos cursos da UNICAMP nas reuniões da LAU passaram a comprometer o andamento das próprias competições. Os regulamentos eram alterados no decorrer das competições para favorecer um ou outro grupo, as suspensões por indisciplina e por falta de pagamento eram perdoadas beneficiando apenas o caos contábil e organizacional. Um dos incidentes mais famosos aconteceu no final de 1996 quando um grupo de alunos da medicina resolveu aparecer no final de uma das reuniões da LAU, para ameaçar os representantes que ainda estavam presentes. A maioria dos presentes nesse dia eram mulheres que foram insultadas e até agredidas.
As atitude da reunião de 1996 foram responsáveis por uma série de problemas como brigas nas festas da UNICAMP e brigas nas competições que se seguiram. Das calouríadas de 1997 até o intercursos de 1998 os problemas pioraram afastando muitas das atléticas participantes. As competições se enfraqueciam e as atléticas também, sem organização, sem público e principalmente sem gente para trabalhar muitas atléticas foram praticamente fechadas. Os problemas no esporte da UNICAMP não paravam só por aí, a FEF iniciava à época uma nova política para o esporte universitário. As áreas de esporte da FEF passaram a ser mais restritas aos treinos e as piscinas e foram vetadas. A FEF cortou o apoio as “Equipes da UNICAMP” deixando a mingüa muitos esportes que dependiam do espaço da FEF como o futebol de campo a natação e até alguns esportes de quadra.
1998 o ano da virada
As confusões e a desordem dos campeonatos fizeram com que no final do primeiro semestre de 1998 assumisse uma nova diretoria da LAU. As atléticas das engenharias, da biologia, da estatística, economia, e até a da medicina, resolveram montar um novo estatuto e um novo regulamento que defendesse a seriedade e pelo interesse comum. As reuniões passaram a ser obrigatórias e a discussão de idéias e normas deu lugar as velhas brigas e a velha politicagem. O interesses da competição passaram a ser a meta e as posições próprias foram deixadas em segundo plano. Quanto mais fortes e organizados fossem os campeonatos melhores seriam as condições das atléticas participantes e mais bem vistos seriam os trabalhos das atléticas.
Encabeçando as mudanças as atléticas de engenharia passaram a se integrar e os interesses em comum lançaram as bases da mudança que estavam por vir. O intercursos coroou os novos métodos e nova política da LAU. Apesar de ainda encontrar alguma resistência entre os antigos membros das atléticas os intercursos de 1998 e 1999 provaram que não há nada como ordem e trabalho em conjunto. As diretorias da LAU passaram a ter uma representação cada vez maior das atléticas de engenharia e os campeonatos passaram a ser organizados sempre sobre á estrutura básica das engenharias. Como as atléticas mais organizadas e mais fortes, as engenharias, passaram a guiar a LAU.
Mesmo sendo capaz de organizar campeonatos, montar equipes, levantar custos, patrocínios e até congressos, as engenharias não participavam de campeonatos externos. Os novos tempos haveriam de mudar essa realidade. No final do intercursos de 1998 na última reunião da comissão organizadora surge a idéia de juntos formarmos um grupo de atletas que nos representassem em campeonatos externos. O custo desses campeonatos seriam divididos igualmente entre as engenharias participantes e as equipes seriam formadas pela elite do nosso corpo de atletas. Na reunião foram levantadas as metas e os métodos da associação, que uniria todas as engenharias, sobre um único nome; UNICAMP. Contudo ainda faltavam ser levantados os custos desses projetos e a forma de execução do mesmo. Muitos dos membros presentes ainda duvidavam da viabilidade economica da LEU e do poder de integração de uma competição como essa. Estavam presentes a reunião:
Griz, Daniel 96 e Alê 96Engenharia Química
Andresa e André ConEngenharia Civil
Juan (Paquito), Miltão e TiagãoEngenharia Mecânica
Gremista e Carol 97Engenharia Elétrica
Camila MarionEngenharia de Alimentos
GoianoEngenharia Agrícola
Essa reunião informal realizada na ao final daquela tarde de domingo de 1998 na sala XX da FEF, lançou as bases da LIGA que em 2000 assumiu sua posição definitiva no esporte estadual.
Foi só em 1999 que a associação recebeu um nome LIGA DAS ENGENHARIAS DA UNICAMP. No inicio das reuniões eram apenas boletins de atividades rapidamente passados ao final da reuniões da LAU. A procura por uma competição que tivesse o prestigio o orçamento adequados, terminou em julho de 1999 quando a LEU recebeu uma convite por escrito para participar do “ENGNHARÌADAS”. O orçamento foi aprovado e as reuniões começaram a ser mais importantes à medida que a competição se aproximava.
Apesar da mobilização foi só em 2000, ás vésperas dos jogos, que a LEU assumiu efetivamente o seu papel. Foram marcada as primeiras seletivas os primeiros treinos e foram efetuadas as primeiras compras de material esportivo para a LEU. Os orçamentos dos primeiros kits e os símbolos da LEU, a identidade visual e até o primeiro mascote apareceram pela primeira vez nessa época. A bateria da ENGENHARIA fez seus primeiros ensaios e o HINO DA ENGENHARIA UNICAMP foi criado (adaptando o hino da EQ). O dinheiro necessário para a LEU foi encontrado, os atletas e os times foram formados, a comissão organizadora foi criada e a torcida veio. Todos que participaram dessa luta acreditaram numa idéia semeada inicialmente por dois membros da LAU e cultivada por todas as 300 pessoas que fizeram da UNICAMP a torcida mais animada, a delegação mais organizada, e o corpo de atletas com mais raça da “ENGENHARÍADAS 2000”.
A primeira comissão diretora da LEU contou com a participação de:
Griz (97) e Daniel 96 e Alê96 Engenharia Química
Andressa e André Com, Carol Engenharia Civil
Juan (Paquito), Marquito, Miltão e Tiagão Engenharia Mecânica
Goiano Engenharia Agrícola
Fogo(98), Thiago Peppers (96) Engenharia de Alimentos
Gremista, Padre e Heller(97)Engenharia Elétrica
A segunda comissão formada contou ainda com a participação de boa parte dos membros fundadores. Contudo com a visibilidade alcançada no primeiro Engenharíadas a LEU recebeu sangue novo e os times passaram a ter treinamentos adicionais e competições adicionais. Ainda em 2000 nascia o JUI em socorro (Jogos Universitários do Interior). Uma iniciativa da LEU da LAU e da LAP (liga das atléticas da PUCCAMP) que resultou na competição mais engraçada que já se teve noticia. Três dias dormindo no ginásio com todas as delegações misturadas e 3 dias na beira da piscina bebendo krill (cerveja).
A gestão 2001 da LEU era composta por:
Macgiver e Lucas Engenharia Agrícola
Djalma, Thiago Peppers (96) Engenharia de Alimentos
Carol e André Con Engenharia Civil
Padre e Heller(97) Engenharia Elétrica
Juan (Paquito), Marquito (98)
Engenharia Mecânica
Griz (97) e Daniel 96 e Alê96 Engenharia Química
A gestão de 2002 foi:
Macgiver e LucasEngenharia Agrícola
Djalma, Mary e Paty NakamuraEngenharia de Alimentos
Betinho e GabrielEngenharia Civil
Padre, Cazu, Fadel e CriaEngenharia Elétrica
OtavianoEngenharia Mecânica
Griz, Marina e LauraEngenharia Química
A gestão 2003 que continua trabalhando em 2004 é composta por:
Presidente:Peixe (EQ)
Vice Presidente:Betinho (Civil)
Secretário:João (Civil)
Diretor Geral de Esportes:Pedrinho (Mec)
Tesoureiro:Marconi (Mec)
Diretor Externo:Gabriel (Civil)
Diretor de Marketing:Paulinho (Civil)
Diretor de Patrimônio:Marília (Alimentos)
Diretores Internos:Bela (Alimentos)
Chapolin (Civil)
Davi (Mec)
Lucas (Agrícola)
Cria (Elétrica)
Mexicano (EQ)
Essa foi história da idéia de duas pessoas, e também do trabalho das equipes, da torcida e das varias comissões e diretorias da LEU. É com grande orgulho que viemos por meio desta agradecer a todos os que ajudaram a concretizar esse sonho, o nosso sonho, o sonho de cada um dos que por aqui passaram...................
Ass: Alexandre (GRIZ) - Engenharia Química 97
Ass: Juan (Paquito) - Engenharia Mecânica 98